sábado, 18 de outubro de 2008

Nosso último olhar... Até segunda ordem!

Acredito que aqui encerramos nossa participação no “observatório”. Tínhamos uma missão: observar o uso da internet nas campanhas eleitorais municipais de 2008. Mais que um desafio, uma vez que pouco dominamos da ferramenta, o que transformou nosso “observar”, num grande laboratório.
Alguns meses de olho nos sites, muitas críticas e algumas aberrações... e a conclusão de que houve muita maquiagem. Marcaram o território, apenas; Sem caracterizar de fato a utilização da internet, segundo sua natureza e suas ferramentas.
Pouca — ou nenhuma — interatividade, falha na gestão dos conteúdos e na arquitetura dos sites, e o que pudemos constatar quanto ao foco dos candidatos, foi que a TV o rádio e o corpo a corpo, continuam sendo instrumentos de campanha e a “net” ainda não colou por aqui.
É bom ficar de olho, pois ter um site significa mais uma peça de artilharia na batalha pelo voto a um custo relativamente barato e saber usar este instrumento é que se torna a grande questão. Quem sabe em... em.. em...2020!

Aliás, nos encontros que nós, observadores do blog, tivemos em sala de aula, muito falamos sobre “os indecisos” que buscariam nos sites conhecer melhor os candidatos. Creio que nosso olhar se equivocou. Pudemos perceber pelos comentários postados em nossos posts, que o visitantes dos “.cam” são eleitores que já decidiram seus votos: os militantes dele e os opositores.
Assim, para que serviria o site? Foi o que questionamos enquanto fechávamos nossa análise de “observadores”.
Concluímos, que talvez a principal função do site de campanha eleitoral não seja exatamente fazer com que um eleitor indeciso o procure para decidir em quem vai votar, mas sim de dar embasamento àquele que já fez sua opção e busca mais informações sobre o seu candidato, o que dá mais munição para que este influencie outros eleitores.
Então fiquemos atentos aos próximos embates eleitorais. Pois os sites podem ser uma excelente ferramenta para a “uniformização” do discurso da militância em suas investidas de catequização nas comunidades.

Débora Rangel, Gisele Soares e Clarice Alves

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